quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Saudosa Maloca
17:00
Relatando a história de São Paulo, em especial o bairro do Bexiga, vemos que com a modernização tudo se modificou... casarões e prédios com arquitetura antigas, deram lugar à edifícios modernos e com isso a história da arquitetura clássica da cidade acabou se perdendo.... Exemplificando melhor, Adoniran Barbosa nos relata essa história através de sua música "Saudosa Maloca"...
veja.abril.com.br
Si o senhor não está lembrado
Dá licença de contá
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mais, um dia
Nem nóis nem pode se alembrá
Veio os homi cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.
Adoniran Barbosa
Autor: Amanda Cavalcante e Gabriela Ricci
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Se pararmos para olhar com atenção para essa grande metrópole, podemos perceber quantas misturas existiram e existem dentro dela !
Desde sua fundação, há 456 anos, São Paulo foi o palco de mudanças feitas por pessoas de diversos cantos do mundo, trazendo consigo suas características físicas, costumes, linguagens. Esta cidade recebeu e ainda recebe alemães, japoneses, italianos, franceses, árabes, judeus, portugueses, entre outros, e principalmente habitantes de cada região do Brasil. Estes se instalaram em diferentes regiões da cidade, como, Santo Amaro, Liberdade, Mooca, Bairro do Bexiga, José Paulino, Bom Retiro e etc.
Cada um destes povos trouxe consigo mudanças que ajudaram no desenvolvimento não só da cidade de São Paulo, como de todo o Brasil. Suas heranças podem ser vistas dentro da sociedade, através da música, culinária, hábitos, linguagens, comércio, religiões, esporte, arquitetura, entre outros.
Tais características tanto gerais como de cada paulistano construíram a São Paulo que conhecemos hoje, com diversidades de cheiros, gostos, sons, cores, texturas, repleta de misturas e surpresas!
Arte: Amanda Cavalcante
Autor: Amanda Cavalcante, Gabriela Ricci e Mileny de Paula
sábado, 9 de outubro de 2010
Ao olharmos para a antiga cidade de São Paulo, fundada em 1554, durante o período colonial, onde tantas memórias já foram e serão construídas, começamos a perceber quantas mudanças ocorreram e com elas, quantas características podem ter se perdido ao longo do tempo.
Ao vermos uma foto em preto e branco da terra da Garoa, sentimos que as pessoas que viviam em tal época, que imigraram e emigraram para este local, construíram não só uma cidade acolhedora para suas gerações futuras, mas principalmente a historia e a cultura de cada lugar desta grande metrópole.
E ao nos depararmos com a moderna cidade de São Paulo, que contempla cada canto do mundo, a mais populosa do Brasil e influente no cenário global, repleta de mudanças econômicas, tecnológicas e culturais que ocorrem a todo o momento, paramos para pensar: Isso é bom ou ruim?
Se olharmos pelo lado positivo de tais mudanças, percebemos o quanto elas fizeram esta moderna São Paulo crescer, trazendo facilidade e, de certa forma, uma melhoria de vida não só de seus habitantes, mas para todo o Estado.
Já pelo lado negativo, percebemos que tantas construções acabaram deixando a cidade mais cinza, a vida da população se tornou agitada, fazendo com que estes deixassem alguns valores de lado.
Independentemente das mudanças ocorridas desde sua fundação terem sido boas ou ruins, isto é São Paulo, é essa variedade de historias, culturas, pessoas e linguagens...
Arte: Amanda Cavalcante
Isto é São Paulo
Kazinho
Mil, quinhentos e cinqüenta e quatro,
Quando de um colégio, deu-se a fundação,
Nasceu a capital de um estado,
Desta nação.
Que seria líder das demais,
Hoje a cidade que mais cresce neste mundo,
É cidade dos arranha-céus,
Maior centro cultural,
E industrial,
No trabalho, vem e vai,
Isto é São Paulo,
Meu Brasil,
Isto é São Paulo,
Meu Brasil.
Quando de um colégio, deu-se a fundação,
Nasceu a capital de um estado,
Desta nação.
Que seria líder das demais,
Hoje a cidade que mais cresce neste mundo,
É cidade dos arranha-céus,
Maior centro cultural,
E industrial,
No trabalho, vem e vai,
Isto é São Paulo,
Meu Brasil,
Isto é São Paulo,
Meu Brasil.
O trabalho sempre foi seu lema,
Seu ordeiro povo ser trabalhador,
Mostrou em tantas obras sua força, o seu valor,
Obras que só fazem orgulhar,
Túnel Nove de Julho,
Elevado Costa e Silva,
Ibirapuéra, Parque Anhembi,
Corrida São Silvestre,
Estádio Morumbí,
E as estradas, pra rodar,
Isto é São Paulo, meu Brasil.
Seu ordeiro povo ser trabalhador,
Mostrou em tantas obras sua força, o seu valor,
Obras que só fazem orgulhar,
Túnel Nove de Julho,
Elevado Costa e Silva,
Ibirapuéra, Parque Anhembi,
Corrida São Silvestre,
Estádio Morumbí,
E as estradas, pra rodar,
Isto é São Paulo, meu Brasil.
O seu samba hoje consciente,
Tem entrada franca, no Municipal,
E da aquele recital,
Para quem quiser apreciar,
Suas noites hoje, se aquecem com pandeiro,
Timba, cavaquinho e violão,
Depois o Carnaval, no Anhangabaú,
É samba em festa a desfilar.
Isto é São Paulo, meu Brasil...
Tem entrada franca, no Municipal,
E da aquele recital,
Para quem quiser apreciar,
Suas noites hoje, se aquecem com pandeiro,
Timba, cavaquinho e violão,
Depois o Carnaval, no Anhangabaú,
É samba em festa a desfilar.
Isto é São Paulo, meu Brasil...
Letra extraída do site www.musicasantigas.mus.br
Autor: Amanda Cavalcante e Gabriela Ricci
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Quem somos nós...
- São Paulo: Múltiplos Olhares
- Amanda Cavalcante de Oliveira, Elaine Fança, Gabriela Ricci dos Santos, Mileny de Paula de Araujo e Taylah Bertolini Marega, graduandas do curso de Pedagogia da UMESP (Universidade Metodista de São Paulo)